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e-learning X i-learning Josué Geraldo Botura do Carmo[1] Setembro/2003 |
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JOSUÉ GERALDO BOTURA DO CARMO
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“Mostre-me alguma coisa e eu esquecerei; conte-me alguma coisa e eu começarei a me interessar; envolva-me em alguma coisa e eu aprenderei”. provérbio chinês Claude Frasson[2],francês de Quebec, doutor em educação e inteligência artificial, especialista em educação a distância, vai dizer que os professores são responsáveis pela lentidão com que as inovações tecnológicas chegam à academia. Para ele a educação a distancia é construída a partir da necessidade de acessar mais estudantes em momentos diferentes e de acordo a disponibilidade de cada um. O foco da educação a distância é o aluno. Ele afirma que no ensino eletrônico evita-se repetir diversas vezes a mesma coisa dando possibilidade aos professores de concentrarem-se em reparos específicos. Ele acredita que o modelo tradicional de escola tem de ser adaptado, intercalando momentos a distância e momentos presenciais. Com base na psicologia cognitiva ele vai dizer que temos dois tipos básicos de memória: a superficial, para guardarmos pequenas tarefas, como o número de um telefone; e a memória mais profunda que só vem à tona quando estamos motivados, pessoalmente comprometidos com o conteúdo a ser absorvido. Quando não estamos motivados somente a memória superficial é ativada. Desperdício de esforço,tempo e dinheiro. Quando estamos motivados temos energia para aprender e agregar conhecimento que é uma descoberta e para tal precisamos ser guiados, o que acontece somente com a interatividade. Nesse processo o professor é um co-aprendiz. Ninguém “tem” o conhecimento. O conhecimento existe e precisa ser construído individualmente. Cada um constrói o seu conhecimento. É inútil despejar conteúdos sem reflexão e envolvimento. O papel do professor é o de extrair conhecimento com o auxílio de uma série de técnicas, buscando o estilo de aprendizado de cada pessoa: visual, auditivo ou sinestésico. O sistema de tutoria inteligente busca criar uma democracia do aprendizado possibilitando um aprendizado eficiente e rápido. Para tanto se pode criar até mesmo um colega virtual que possa nos ajudar em nossos aprendizados. Para ele o maior erro da educação a distância tradicional (e-learning) é que não se vê o aluno, apenas fornece ferramentas para um e-mail generalizado. O inteligent-learning (i-learning) procura corrigir esse erro e prover o estudante com soluções individuais, levando em conta a personalidade do aluno, porque o aprendizado eficiente, a aquisição do conhecimento acontece com autoconfiança, motivação e performance. O ensino hoje tem que se dar de forma rápida e abundante, inesgotável. E para isso é preciso “ver” o aluno.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA FRASSON, Claude. Devagar, nem sempre. (Entrevista por Faoze Chibli) acessado em 29/8/2003 [1] Pedagogo com habilitação em Administração Escolar de 1º e 2º grau e Magistério das Matérias Pedagógicas de 2º grau. Professor Facilitador em Informática Aplicada à Educação pelo PROINFO-MEC NTE-MG2 [2] Professor da Universidade de Montreal e presidente da Virtuel Age International (VAI), companhia canadense especializada em realidade virtual e educação a distância. |