JOSUÉ GERALDO BOTURA DO CARMO |
SEM TÍTULO Josué Geraldo Botura do Carmo março/2005 - outubro/2006 |
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Se eu morresse agora Eu não ia saber que morri Não ia saber o que Cada um pensava de mim Depois da minha morte Quando refletissem sobre mim Não ia assistir ao meu velório E nem ao meu enterro Eu ia parar aqui Sem nem saber que parei aqui E que teve um antes daqui. Não mais esperanças, Não mais dívidas, Não mais dúvidas, Não mais certezas, Não mais amigos, Não mais inimigos, Não mais tristezas, Não mais alegrias, Não mais dor. Não mais memória. Nada. Apenas ficou na memória de alguns por um tempo E de outros que dele ouviram falar por um outro certo tempo. Até o esquecimento de outros também esquecidos. O nada. O mais completo nada. Talvez reste uma fotografia.
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