A PRESENÇA NEGRA NO BRASIL |
||||||||||||||||||
EDUCAÇÃO & LITERATURA JOSUÉ GERALDO BOTURA DO CARMO
|
Josué Geraldo Botura do Carmo[1] Outubro/2006 A presença negra no Brasil é uma das matrizes mais importantes na formação do povo brasileiro. Essa presença vem sendo mostrada, em prosa e verso, desde os primeiros anos da colonização portuguesa. O modo de viver, pensar e trabalhar do povo brasileiro está completamente impregnado da matriz africana: língua, gestos, religiosidade. Na comida como a feijoada, o acarajé; na música – o samba, nas festas populares espalhadas por todo o país. Precisamos recontar a nossa história enxergando o negro como sujeito de nossa história. A abolição da escravidão não garantiu a integração social do negro na nova estrutura econômica e política do país. As formas de luta coletiva contra a escravidão se deram por todo canto do Brasil através dos quilombos, mocambos e pelas irmandades religiosas que organizavam compras de africanos escravizados para libertá-los. O negro, apesar de liberto pela lei, foi excluído socialmente, e até hoje podemos observar esse fato observando a população das periferias e das favelas nos grandes centros urbanos de nosso país. Na história da arte brasileira o trabalho escravo também teve a sua importância. Em nosso imaginário o trabalho escravo está associado à agricultura como a única forma de uso das mãos em atividade produtiva. Mas vamos encontrar entre os escravos ourives, ferreiros, pedreiros, carpinteiros, barbeiros, cozinheiras, músicos, escritores, escultores. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA SANTOS, Luiz Carlos dos. A presença negra no Brasil. In: Educação africanidades Brasil. MEC – SECAD – UnB – CEAD – Faculdade de Educação. Brasília. 2006. p. 146-166.
[1] Pedagogo com habilitação em Administração Escolar de 1º e 2º grau e Magistério das Matérias Pedagógicas de 2º grau. Professor Facilitador em Informática Aplicada à Educação pelo PROINFO - MEC NTE MG2. |