A HORIZONTALIZAÇÃO DA SALA DE AULA PARA POSSIBILITAR O TRABALHO COM AS MÍDIAS NA EDUCAÇÃO DE FORMA PARTICIPATIVA E DEMOCRÁTICA

(uma utopia possível e desejável)

 

 

 

 

 

 

Josué Geraldo Botura do Carmo[1]

Janeiro/2011

 Escaleta

Um amplo salão vazio, valorizando o espaço, mesas redondas vão ocupando esse vasto espaço uma a uma como que materializando-se, depois ao redor dessas mesas, também uma a uma materializam-se as cadeiras giratórias, depois é a vez das estantes irem surgindo e a seguir os livros de todas as áreas do conhecimento vão ocupando seus lugares nessas estantes como se fossem vivos. A seguir os computadores  de última geração vão tomando seus lugares, trazendo consigo a digitalização, a interatividade técnica e possibilidades virtuais de interatividade social. E ainda os televisores digitais, rádios, jornais do dia, revistas da semana se espalham no ambiente como em um passe de mágica, dando vida ao ambiente de forma crescente. E agora é a vez do humano, professores e professoras de todas as áreas vão materializando-se no espaço, seguidos dos estudantes de várias idades e de diferentes capacidades trabalhando juntos colaborativamente.

 Conflito: O vídeo mostra um possível formato de uma sala de aula pós-moderna, humanizada e horizontalizada.

 Argumento

 (Ao som de fundo de uma música minimalista)

(INT. DIA)

Uma sala ampla pintada com cores sóbrias, bem iluminada e ventilada, com persianas nas janelas e piso anti-aderente, enfim, um espaço aconchegante para se conviver e trabalhar, mostrada de diferentes ângulos. Nesse ambiente surgem dez mesas redondas de cores neutras, cercadas de seis cadeiras  giratórias, cada. Materializam no ambiente estantes com livros diversos: dicionário, enciclopédia, livro de literatura, arte, gramática, língua pátria, línguas estrangeiras, história, geografia, ciências físicas e biológicas, mapas, globos terrestres, esqueleto; e computadores conectados à internet de alta velocidade com recursos multimídia. Na sequência cabines com televisores digitais acoplados a aparelhos de vídeo, alguns jornais do dia, e algumas revistas da semana vão aparecendo um a um nesse espaço. Professores e professoras de diversas áreas do conhecimento ocupam as mesas, e logo a seguir a sala é completada por estudantes de diferentes idades e capacidades num trabalho contínuo, dando vida ao ambiente, sugerindo pesquisa e produção coletiva, em meio a imagens, sons, movimentos, cores e textos, todos com expressões de satisfação e prazer.

Texto (como legenda em cada cena)

  1. A horizontalização da sala de aula para possibilitar o trabalho com as mídias na educação de forma participativa e democrática. (Título)
  2. Uma utopia possível e desejável. (Subtítulo)
  3. Um espaço amplo que comporte idéias vastas. (Cena I)
  4. Aconchegante. (Cena II)
  5. Rodeado de saber. (Cena III)
  6. Num tempo virtual: além do cíclico e do linear. (Cena IV)
  7. As informações e os dados. (Cena V)
  8. O diálogo – a opinião – a participação. (Cena VI)
  9. Comunicação. (Cena VII)
  10. Ambiente de aprendizagem. (Cena VIII)

Vídeo inspirado na Escola da Ponte em Portugal

Referência Bibliográfica

ALVES, Rubem. Apaixonei-me por uma escola...Revista Educação, 2003.

<www.revistaeducacao.com.br >

Acesso em 31/08/03


[1] Pedagogo com habilitação em Administração Escolar de 1° e 2° grau e Magistério das Matérias Pedagógicas de 2° grau. Professor Facilitador em Informática Aplicada à Educação pelo PROINFO - MEC NET MG2. Pós-graduando em Mídias na Educação.

 

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EDUCAÇÃO & LITERATURA

JOSUÉ GERALDO BOTURA DO CARMO