Josué Geraldo Botura do Carmo[1]

Janeiro/2011

Baixo custo – em relação às outras mídias é o mais barato, tanto em relação aos aparelhos como em relação à aparelhagem.

Clareza e simplicidade – devido a sua linguagem coloquial.

Democrático - chega a todos os lugares a baixos custos, com uma linguagem acessível e de fácil compreensão, atingindo assim um grande público, inclusive a massa de analfabetos.

Estimula a imaginação - através da música, efeitos sonoros e voz humana.

Fácil acesso - alcança os mais variados públicos independente de formação, classe social ou poder aquisitivo.

Instantaneidade - recebemos informações em tempo real.

Liberdade de interpretação - cada um tem liberdade de interpretação de acordo com sua formação e bagagem cultural.

Mobilidade – pode ser ouvido em casa, no trabalho, no carro, etc., inclusive fazendo outras atividades.

Oralidade - basta ouvi-lo, portanto atinge também quem não tem o hábito da leitura.

Penetração sem fronteiras - em termos geográficos, é o mais abrangente, chegando, inclusive, a pontos remotos.

Promove a cidadania – informando e propiciando a participação.

Promove o diálogo - simulado pela imaginação, com outros que estão ouvindo ao mesmo tempo ou com a emissora, quando essa possibilita a interatividade com o ouvinte.

Propagador e difusor da cultura – através de sua programação, seja ela jornalística, musical, educativa, etc.

Proximidade com o ouvinte – devido sua linguagem clara e simples, como em uma conversa.

Sensorialidade - envolve o ouvinte, fazendo com ele participe de um ´diálogo mental´ com o receptor.

Serve de companhia – quando estamos sozinhos e ligamos o rádio, ele nos faz companhia.

Versatilidade – há simultaneidade e rapidez em sua comunicação.

O rádio é um grande aliado no processo de aprendizagem por agir de modo eficaz no campo das idéias, na promoção da cidadania e no processo de informação e formação do ser humano, através de discussões, debates e reflexões, podendo promover a interação da comunidade escolar e propiciando ao educando a chance de ser protagonista da ação pedagógica elaborando noticiários, reportagens, entrevistas, prestação de serviços, utilidade pública, seleção de músicas, etc; produzindo comunicação democrática e participativa, interagindo com o meio: expondo idéias, discutindo-as e propondo mudanças. Esse intercâmbio estimula a troca de experiências, favorece a aproximação e o convívio, através de uma linguagem simples e objetiva. Enfim ele garante a plena liberdade de expressão. Favorece a autonomia no fazer pedagógico e a inclusão social.

O criar um programa radiofônico na escola amplia o espaço escolar e fomenta o debate, desperta a responsabilidade e seriedade do trabalho, uma vez que o programa será ouvido por um número maior de pessoas. Incentiva também o trabalho em equipe, pois um programa radiofônico não se faz sozinho. Melhora a produção textual, uma vez que o que se fala no rádio é previamente escrito. Favorece o poder de síntese, uma característica do rádio: informações relevantes em curto espaço de tempo. Trabalha a expressão oral: entonação, dicção e ritmo. Incentiva a pesquisa multidisciplinar e o gosto pela leitura, uma vez que para se coletar as informações que serão divulgadas será necessário pesquisar em diversos suportes, o que contribuirá também para que se forme uma visão crítica à realidade e à mídia. Tudo isso é fator de motivação e integração social, através da valorização do indivíduo e do grupo. Desenvolve ainda a capacidade de planejamento, a sensibilidade, a escuta e a reescuta, e a construção da significação de mensagens recebidas e produzidas.

E não podemos deixar de citar este meio como um forte aliado da educação informal e formal, através de campanhas educativas e cursos diversos desde alfabetização até pós-graduação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRELO, Roseane. Rádio na educação escolar: possibilidades pedagógicas.

<http://www.alb.com.br/anaisjornal/jornal1/MesasRedondas/MariaInesLucena.htm>

Acesso em 28/11/2010.

MARCELO, Adriana Rabelo Rodrigues. Radio na escola: o jornalismo como ferramenta no processo de ensino/aprendizagem.

<http://encipecom.metodista.br/mediawiki/images/8/88/GT6_-_019.pdf>

Acesso em 28/11/2010.

SOUZA, Iara Soldi de. SOUZA, Carlos Alberto de. O poder do rádio na era da educação a distância.

http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/53200713528PM.pdf

Acesso em 28/11/2010.

[1] Pedagogo com habilitação em Administração Escolar de 1° e 2° grau e Magistério das Matérias Pedagógicas de 2° grau. Professor Facilitador em Informática Aplicada à Educação pelo PROINFO – MEC – NETE MG2. Pós-graduando em Mídias na Educação.