ESCOLA MUNICIPAL MARIA DAS GRAÇAS TEIXEIRA BRAGA SALA DE INFORMÁTICA APLICADA À EDUCAÇÃO si@e |
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO |
Sala de informática aplicada à
educação
X
laboratório de informática
Josué Geraldo
Botura do Carmo[1]
Maio/2013
No final do
Curso de
Informática Aplicada à Educação pela Secretaria de Estado da Educação,
1ª Superintendência Regional de Ensino de Belo Horizonte, Divisão de
Dinamização da Ação Pedagógica, Núcleo de Tecnologia Educacional – MG-2 –
Região Metropolitana de Belo Horizonte – MG, no ano de 2001, o
discurso tanto dos professores facilitadores do curso, quanto das
autoridades que compareciam nos encontros, assim como durante o evento de
entrega dos certificados, era um só: Sala de informática aplicada à
educação. Esse termo viria a substituir o termo Laboratório de informática,
usado nos anos iniciais do curso.
Usou-se esse termo: Sala de informática aplicada à
educação durante doze anos, aproximadamente, e talvez porque era necessária
a consolidação de uma base teórica, em um momento que se vivia ainda a era
da informação. A comunicação ainda estava caminhando a passos lentos. E de
repente entrou-se de maneira abrupta na era das conexões. Houve a integração
e a convergência das mídias, a internet destacou-se não só no campo da
informação, mas também, e mais ainda, sobressaiu em importância no campo da
comunicação, revolucionando o social, o político, o cultural e o econômico.
E a Sala de informática aplicada à educação tornou-se em Laboratório de informática. Um ambiente ubíquo, pervasivo e senciente, em que os computadores em rede se comunicam, as tecnologias móveis, nômades e portáteis (notebooks, tablets, celulares) são levadas para dentro desse laboratório, e há transferência de dados através de CDs, DVDs, pen drives, bluetooth. Em uma explosão de interatividade e ânsia de comunicação desses jovens “nativos digitais”. E todos aprendem com todos, inclusive os professores, esses “imigrantes digitais” que vivem com saudade da pátria, no tempo em que eram o centro da informação. Nesse ambiente se busca informações, comunica-se, faz-se downloads, aprende-se a conviver com vírus cibernéticos. Lendo, escrevendo, contando, vive-se em um ambiente interdisciplinar por si só. E essa aventura não fica ali no laboratório de informática da escola, ela continua em casa, na lan house. Em um aperfeiçoamento constante da linguagem e do raciocínio, através de redes sociais, de jogos computacionais dos mais simples aos mais sofisticados onlines ou offlines, de informações científicas e jornalísticas. Com acesso à arte e à cultura “envernizada”, “mainstream”, ou “popular”
A comunicação acontece através de uma linguagem
interdisciplinar envolvendo imagens estáticas e em movimento, vozes e outros
sons, textos escritos, tabelas e gráficos. Pode-se afirmar que o vídeo
representa o auge da comunicação nos dias de hoje. É uma linguagem
mais completa, e com status de bilateralidade, todos podem se comunicar
através de vídeos, sem haver necessidade de grandes conhecimentos técnicos.
São vídeos científicos, jornalísticos, artísticos, eróticos, humorísticos.
Encontra-se na internet aulas das mais diversas, e até mesmo cursos
completos, muitas vezes disponibilizados gratuitamente, por hackers.
[1]
Pedagogo com habilitação em Administração Escolar de 1º e 2º
grau e Magistério das Matérias Pedagógicas de 2º grau. Professor
Facilitador em Informática Aplicada à Educação pelo Proinfo – MEC.
Especialista em Mídias na Educação.